Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!
Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!
No 4ºdia da nossa Missão, reflectimos no versículo 13 da Parábola do Filho Pródigo:
"Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua
e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada."
Lucas 15:13
Lendo os versículos anteriores (v.11 e 12) juntamente com este, não sei se vocês repararam num pormenor. Eu não tinha reparado e só me dei conta dele quando os chefes de oração da minha Missão o apontaram:
O Pai alguma vez disse ao Filho mais novo para se ir embora?
Quando o Filho mais novo pediu ao Pai a parte dos bens que lhe pertencia como herança, o Pai não o mandou embora. Não lhe disse que tinha de ir embora, para longe de casa, para receber a herança.
O Pai deu-lha, sem reservas, sem condições, sem "se" ou "então". Na verdade, o Filho mais novo podia ter recebido a herança que queria e permanecido em casa, junto do Pai.
Mas o Filho mais novo quis ir-se embora. Ele, tal como nós o fazemos tantas e tantas vezes, decidiu virar as costas a Quem tudo lhe ofereceu.
Logo ao ter formulado o seu pedido - Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde - o Filho mais novo afirmava o seu "eu" e excluía o Pai. Quase que podia ter acrescentado:Eu não preciso de ti....
Capela do Hospital de Santa Maria
Atrever-me-ei a dizer que, mais grave e mais importante do que o Filho mais novo ter ido para longe de casa, ter esbanjado o dinheiro todo, e ter tido uma vida desregrada, o maior pecado que ele cometeu foi aqui, logo no princípio, ao excluir o Pai da sua vida.
É esta a fonte de todo o mal e de todos os pecados - o tentarmos viver sem Deus!
É este o drama de todos os humanos - a facilidade com que nos afastamos do Amor de Deus!
Volta.
Volta, sussurra o Nosso Pai a todos nós.
Estou aqui, à tua espera, de braços abertos.
Não importa que vás e que fujas de Mim, setenta vezes sete vezes.
No 3ºdia da nossa Missão, iniciámos o estudo mais pormenorizado da Parábola do Filho Pródigo, pelos dois primeiros versículos:
"Disse ainda: «Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde.’
E o pai repartiu os bens entre os dois."
Lucas 15:11-12
Apesar dos meus esforços diários, na verdade, volta e meia, eu coloco-me nesta mesma posição ante o Senhor. Se olhar com atenção, dia sim dia não, lá estou eu novamente a querer, a pedir, a exigir alguma coisa de Deus! Como se aquilo que já recebi, gratuitamente e sem me ter sido exigido que retribuísse, não fosse suficiente para glorificar Deus a toda a hora!...
Mas a cruz é pesada e dói. E eu canso-me com facilidade. Desisto. E deixo de me entregar totalmente à vontade do Senhor. Deixo de olhar apenas para Jesus, à minha frente, e olho para o lado, para os outros, comparando e tentando ser ou ter igual.
Às vezes, acho que à minha maneira as coisas aconteciam mais depressa, seriam melhores e mais eficazes.... e tento fazer as coisas sozinha, sem ajudas. E Deus, como o Pai da parábola, permite-nos ser livres e escolher, permite-nos que seja feita a nossa vontade...
Ah .... a (aparente) independência e autonomia, que o mundo hoje proclama como bem supremo e último, é um falácia tão matreira e sedutora.... e eu que caio nela tantas vezes.
Deus sim, podia ser, se quisesse, totalmente independente e autónomo de todas as Suas obras, de todas as formas de vida que Ele criou, de tudo! Mas, pelo contrário, Ele QUIS ser DEPENDENTE de nós!
Ele QUIS a nossa participação na Criação. Ele QUIS o nosso envolvimento na história do mundo. Ele QUIS que nós fossemos co-administradores das Suas obras e bençãos. Ele QUIS que a Salvação de toda a humanidade dependesse da resposta duma simples e jovem virgem. Ele QUIS ser DEPENDENTE de nós, exactamente para nos mostrar que NÓS também o DEVEMOS SER!
Não há nenhum problema em dependermos uns dos outros. Não há vergonha nenhuma em aceitar ajuda. Não é humilhação nenhuma pedir ajuda. Não é fraqueza aceitarmos algo de alguém, quer seja uma pequena palavra ou gesto ou algo grande e importante, mesmo sem termos forma de retribuir.
Chama-se Generosidade. E por definição, deve ser gratuita e sem esperar nada em troca.
Deus pratica-a connosco a todo o momento. Pela Sua Graça, somos abençoados infinitamente a todo o instante. Mesmo sem nos apercebermos. Mesmo sem retribuirmos. Ele fá-lo exactamente sem esperar nada em troca.
Porque Ele nos ama - infinita, completa e incondicionalmente!
Como já tinha partilhado convosco, o lema das Missões deste ano foi baseado no Evangelho de São Lucas, capítulo 15, versículo 11 a 32 - ou seja, a Parábola do Filho Pródigo - ideal para o Ano Extraordinário da Misericórdia!
Esta parábola foi sendo explorada ao longo da nossa semana, auxiliados pelo estudo duma pintura alusiva à história, da autoria de Rembrandt. Este pintor viveu na sua vida a sua própria parábola do filho pródigo, o que é perceptível tanto pela beleza do quadro que criou, como pelos inúmeros pormenores e seus significados.
O Regresso do Filho Pródigo (1668) - Rembrandt
Pequena Reflexão acerca das Personagens deste Quadro:
Filho mais novo
Personagem principal no quadro, bem iluminada, juntamente com o Pai.
Mostra-se exausto e sem forças. Está joelhado, sendo amparado pelo Pai. Tem a cabeça rapada, como um escravo. A sua roupa está suja e rota, reflectindo a sua condição - perdido, destruído, humilhado.
O seu pé esquerdo está descalço, mostrando uma cicatriz e denunciando o seu sofrimento. No pé direito, o que resta do sapato mal se aguenta, o que ilustra a miséria deste filho.
Está desposado de tudo, excepto duma pequena espada no seu lado direito, que simboliza a origem nobre concebida pelo Pai. O Filho mais novo vendeu tudo o que tinha, menos aquilo que lhe conferia um sinal de dignidade e de pertença.
Tem o rosto desviado, pois sente-se culpado e não é capaz de olhar directamente nos olhos do seu Pai.
Pai
Outra personagem principal no quadro, também ela bem iluminada.
É um homem velho, de barba e cabelos brancos, de costas curvadas, como quem viveu e esperou muito tempo. Possui um manto vermelho e luxuoso, mostrando a sua nobreza e dignidade.
O seu rosto demonstra tanto um sentimento de sofrimento como de simultânea alegria, ao abraçar e amparar o seu Filho mais novo que regressa.
O pormenor das mãos é muito significativo: a sua mão direita parece uma mão feminina, fina e elegante, lembrando uma mão de mãe, que consola e que expressa simultaneamente ternura. Já a mão esquerda parece uma mão de pai, larga e forte, que tenta proteger e fortalecer, dando segurança e sustento.
Filho mais velho
Personagem apenas parcialmente iluminada.
Está de pé e afastado da cena principal. Está fechado sobre si próprio, com as mãos juntas ao corpo, aparentemente insensível ao regresso do seu Irmão mais novo e à misericórdia e perdão demonstrado pelo Pai.
Olha o abraço de reconciliação com um olhar frio e distante, ilustrando o facto de, apesar de perto fisicamente da casa do Pai, o seu coração estar tão afastado Deste como esteve o do seu Irmão mais novo.
Outras personagens
Colector de Impostos: Imediatamente à direita do Irmão mais velho, encontra-se uma personagem também parcialmente obscurecida. Está ricamente vestida, mostrando a sua importância social (é possivelmente um colector de impostos), estando atento e comovido pelo abraço de reconciliação.
Servo: Figura obscurecida e com pouca visibilidade, no centro do quadro. Encontra-se meio escondido, tem roupas simples (é possivelmente um servo da casa do Pai) que não consegue desviar o olhar deste momento de reconciliação entre o Pai e o Filho mais novo.
Mãe: No canto superior esquerdo da pintura, encontra-se a figura duma senhora, pelos seus cabelos compridos. É possivelmente a Mãe dos dois irmãos, que aguardava este regresso e este abraço. Talvez represente Nossa Senhora que, mais do ninguém, deseja ardentemente o nosso encontro com o Pai.
Na altura, li apenas 2 capítulos do livro mas achei-o logo extraordinário!! Infelizmente, vieram os exames da faculdade e tive de o pôr de lado por uns tempos... Contudo, pensei logo em lê-lo durante esta Quaresma - e é o que farei!
Ao longo do livro, ao mesmo tempo que o autor avalia o quadro e a parábola, reflecte também acerca da sua própria caminhada como cristão, e de ter passado de filho pródigo, afastado do Pai; a filho mais velho, junto do Pai mas longe Dele na mesma; até à sua verdadeira vocação (e a de todos nós!), ou seja, ser como o Pai, sendo capaz de acolher, perdoar e alegrar-se com o regresso de todos os seus filhos.
É um livro que eu vos recomendo vivamente a lerem! É relativamente barato, incrivelmente belo, rico e profundo, apesar de escrito de forma simples e clara. É uma companhia ideal para a longa jornada da Quaresma em que nos encontramos!
† ALEGRA-TE, FOSTE ENCONTRADO! †
Missão País 2016
P.s: Como já devem ter reparado, mudei as cores do blog! Que tal? Já não parece um blog só para raparigas, pois não? Pois, a verdade é que só recentemente me apercebi que há alguns rapazes que lêem o blog. Sim, só agora ...
A primeira tarefa que nos foi proposta no início da semana da Missão País foi conseguir pôr de parte a nossa vida; esquecer os resultados dos exames da faculdade, que alguns tinham apenas terminado no dia anterior; deixar de lado a confusão, o stress, os problemas e as preocupações do dia a dia - e encontrarmo-nos de novo! A nós e a Ele!
Era tempo de voltar a encontrarmo-nos na nossa condição principal e mais importante - sermos filhos muitíssimo amados de Deus Pai!
Nesse sentido, foi-nos apresentado o seguinte poema, que tocou o meu coração de forma tão profunda, tão forte, tão íntima, tão sincera ... logo eu, que me queixo a toda a hora da minha falta de tempo...
Tenho tempo, Senhor
"Lá fora os homens saíam,
Iam,
Vinham,
Andavam,
Corriam,
As bicicletas corriam,
A rua corria,
A cidade corria,
Toda a gente corria …
Corriam todos, para não perder tempo:
Corriam no encalço do tempo,
para recuperar tempo,
para ganhar tempo.
Até logo doutor, desculpe-me,
não tenho tempo.
Passarei outra vez, não posso esperar mais,
não tenho tempo.
Termino esta carta
pois não tenho tempo.
Queria tanto ajudar-te
mas não tenho tempo.
Não posso aceitar,
por falta de tempo.
Não posso reflectir, nem ler, ando assoberbado,
não tenho tempo.
Gostaria de rezar mas …
não tenho tempo.
Compreendes, Senhor, eles não têm tempo.
A criança está a brincar,
não tem tempo agora … mais tarde …
O estudante tem os seus deveres a fazer,
não tem tempo ... mais tarde...
O universitário tem as suas aulas, e tanto, tanto trabalho
que não tem tempo … mais tarde …
O que casou há pouco, tem a sua casa, deve organizá-la,
não tem tempo ... mais tarde ...
O pai de família tem os seus filhos,
não tem tempo ... mais tarde ...
Os avós têm os seus netos,
não têm tempo ... mais tarde ...
Estão doentes. Precisam de tratar-se ...
não têm tempo ... mais tarde ...
Estão à morte,
não têm tempo ...
Tarde de mais ...
já não têm tempo.
Assim correm todos os homens atrás do tempo, Senhor.
Passam correndo pela Terra,
apressados,
atropelados,
sobrecarregados,
enlouquecidos,
assoberbados.
Nunca chegam, falta-lhes tempo,
Apesar de todos os esforços, falta-lhes tempo.
Falta-lhes mesmo muito tempo.
Com certeza, Senhor, erraste os cálculos.
Há um engano geral:
Horas curtas de mais,
Dias curtos de mais,
Vidas curtas de mais.
Tu que estás fora do tempo, Senhor,
sorris ao ver-nos assim
brigar com ele,
E sabes o que fazes.
Não te enganas quando distribuis o tempo aos homens,
A cada um dás o tempo de fazer o que queres que faça.
Custa a acreditar que esta semana tenha passado tão depressa!
Parece que ainda ontem estávamos a entrar no autocarro que nos levaria até à Chamusca e a reconhecer colegas de turma ou a apresentarmo-nos a alguém novo.
Parece que ainda ontem estávamos a levar as malas pesadas uns dos outros, pela escadaria interminável que nos levaria ao Edifício de São Francisco, o nosso lar durante uma semana.
Parece que ainda ontem estávamos a reorganizar a mobília dos quartos, para conseguir pôr a dormir 10 a 14 raparigas no mesmo quarto.
Parece que ainda ontem após o jantar jogávamos aos jogos mais hilariantes de que me lembro!
Mas não, tudo isto aconteceu no sábado passado ... há uma semana!
Tenho tantas histórias para vos contar, tantas experiências, tantos desafios, tantas aventuras e conquistas... mas o tempo escasseia e as aulas deste semestre já começaram.... Assim, vou tentar relatar-vos, aos poucos, alguns dos momentos vividos em cada dia do nosso retiro missionário na Chamusca.
Peço-vos desde já desculpa, mas eu não tirei nenhuma fotografia durante toda a semana - isto porque uma das coisas que abdiquei durante a semana foi o telemóvel, que só foi usado como despertador e para telefonar para casa 1x por dia. Outras pessoas tiraram muitas fotos, e como tal, sempre que possível, indicar-vos-ei onde as podem ver.
Em cada post tentarei também partilhar uma das várias canções que fomos cantando ao longo da Missão.
Hoje, começo por partilhar convosco o hino da Missão País 2016 - cantado vezes e vezes e vezes sem conta durante esta semana! Podem ouvi-lo aqui - e imaginar 50 pessoas a cantá-lo ao mesmo tempo!
Ando desligado e sem perceber
O rumo que eu sigo só me faz olhar para mim.
Quero acordar, quero reconhecer
Que não posso ... Viver assim!
Olho para trás, quero voltar
Ele vê-me ao longe e corre pra me abraçar!
Eu não sei explicar, o que me foi dado
Só sei que Ele está sempre ao meu lado!
Estava perdido, desencaminhado
É Ele que diz, Alegra-te! Foste encontrado!
Oh Oh Oh Oooooh ... Oh Oh
Oh Oh Oh Oooooh ... Oh Oh
Agora percebi o meu ideal
E que acreditar, é o essencial!
Nunca vou esquecer o que recebi,
Nesta missão, digo-Lhe sim!
Olho para trás, quero voltar
Ele vê-me ao longe e corre pra me abraçar!
Eu não sei explicar, o que me foi dado
Só sei que Ele está sempre ao meu lado!
Estava perdido, desencaminhado
É Ele que diz, Alegra-te! Foste encontrado!
Oh Oh Oh Oooooh ... Oh Oh
Oh Oh Oh Oooooh ... Oh Oh
Quando estava perdido
Nem sabia onde era o Norte,
Sabes do que é que precisava?
Desta presença forte!
Não sou bom com palavras, mas falo do que sei,
Que foi nestas Missões que me en-con-trei!
Palavras não exprimem o bem que isto me faz,
Outra coisa que eu sei é que não volto mais para trás!
Hoje, quando lerem este post, estarei a caminho da Chamusca, Santarém, em missão.
Em missão?
Sim!
Alguma vez ouviram falar da Missão País? Não? Então vou falar-vos um pouco dela:
A Missão País é um projecto a nível nacional, universitário e católico, que começou em 2003, quando um grupo de 20 jovens universitários da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa se ofereceu para estar ao serviço duma comunidade, durante uma semana, entre os semestres da faculdade. (Podem ler mais acerca da história desta iniciativa aqui)
A verdade, é que esta iniciativa foi extremamente abençoada por Deus, e em 13 anos evolui para 154 missões em faculdades diferentes, espalhadas pelo país, de Braga a Beja, passando pelas do Porto, Lisboa e Coimbra. Este ano, ultrapassámos os 2.000 universitários inscritos em missão, que serão distribuídos por 75 cidades do nosso país.
O grupo da minha faculdade será constituído por 50 jovens - 25 rapazes e 25 raparigas, e iremos estar na Chamusca, em Santarém.
Mas afinal, o que é que nós iremos fazer?
Nós abdicaremos da nossa única semana de férias, entre os semestres da faculdade, para testemunharmos a nossa Fé em Jesus pelos habitantes daquela cidade.
Como o faremos? Através do serviço e da caridade! Será uma semana de apostolado e de acção social intensiva. E de muita oração! (podem ficar a saber mais pormenorizadamente sobre as actividades aqui)
Durante uma semana não seremos estudantes de medicina. Seremos simplesmente cristãos e discípulos de Jesus; humildemente seremos as mãos, os pés e a boca de Jesus para cada habitante que encontrarmos naquela cidade. Vamo-nos colocar em completo serviço: um dia estaremos nos infantários, noutro nas escolas, no seguinte nos lares de idosos, e depois nas instituições de solidariedade social. Animaremos as missas e realizar-mos-emos até um teatro evangelizador para toda a comunidade. Além disso, iremos bater à porta de cada habitante, para fazermos simplesmente companhia a quem necessitar, para oferecermos um sorriso, uma palavra de apoio, uma brincadeira ou uma gracinha. Basicamente, ajudaremos no que for preciso e, como São Paulo, seremos ”tudo para todos”.
Temos uma (belissima!) imagem-inspiração para as missões deste ano:
Este será o primeiro ano em que irei participar nesta iniciativa (o ano passado deixar passar o dia da inscrição!!).
Vou estar desconfortável.
Vou estar fora do meu meio habitual. Vou estar longe casa. Vou estar a trabalhar ao lado que colegas que conheço, mas também ao lado de muitos que não conheço. Vou fazer coisas que nunca fiz. Vou estar vulnerável.
Vou estar exactamente onde Jesus me chamar. Vou fazer exactamente o que Jesus me pedir.
Vou ser exactamente aquilo que Jesus quiser que eu seja.
Vou ser de Jesus.
Deus não me podia ter dado uma melhor oportunidade para iniciar a Quaresma deste ano! :) Partirei hoje, sábado, e só estarei de regresso no próximo fim-de-semana. Depois, começarei as aulas da faculdade logo na 2ªfeira. Assim, não sei se conseguirei partilhar convosco a minha semana logo que vier ... peço-vos paciência!
Podem ver imagens de missões de anos anteriores e lerem alguns testemunhos de missionários aqui. E podem seguir as missões deste ano (que já começaram em Janeiro para várias faculdades) pelo facebook ou pelo instagram.
Como hoje é Quarta-Feira de Cinzas, dia em que iniciamos uma nova Quaresma, e à semelhança do post que escrevi para o Advento, lembrei-me de organizar alguns dos textos que escrevi no ano passado.
Ainda não consegui delinear bem na minha mente todas as coisas que quero fazer (ou deixar de fazer) nesta Quaresma ... Ainda estou a tentar recuperar da fadiga da época de exames, e há muita coisa que tenho de preparar para a próxima semana ... Mas ontem fui-me confessar e hoje irei à missa das 18h para celebrar a Quarta-Feira de Cinzas. Assim, tenho o essencial (e o mais importante) para começar esta Quaresma! Quem está comigo? :)
Terminei os exames por este semestre! Hurraaaah!!!
Sem dúvida alguma que esta época de exames foi extremamente longa e cansativa - mas, pela graça de Deus, cheguei ao fim! :)
Gostava de vos mostrar "a vista" que eu tive, durante estes últimos 2 meses, sentada a estudar na secretária... Eis o meu canto de oração em época de exames da faculdade:
Trouxe todo o "arsenal" para a minha secretária - em momentos de apuros, toda a ajuda é necessária!!
Mas, apesar de ter tanto por onde "escolher olhar", o que me dava mais ânimo, e para o qual eu olhava mais vezes, e lia e relia e relia e realia, vezes e vezes sem conta ao longo do dia....
Agora assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacob, e que te formou, ó Israel:
«Nada temas, porque Eu te resgatei;
Chamei-te pelo teu nome; tu és Meu.
Se tiveres de atravessar as águas, estarei contigo, e os rios não te submergirão.
Se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e as chamas não te consumirão.
Porque Eu sou o Senhor, teu Deus; Eu, o Santo de Israel, sou o teu Salvador. Dei o Egipto por teu resgate, a Etiópia e Seba em teu lugar.
Visto que és precioso aos Meus olhos, porque Eu te estimo e porque Eu te amo,
assim entrego os reinos por ti, e os povos pela tua vida.
Não tenhas medo, porque Eu estou contigo!» Isaías 43: 1-5
O Senhor é sempre fiel! Sempre! E o Senhor nunca se deixa vencer em generosidade! Nunca!
Agradeço-vos, queridos leitores e amigos, por todos os comentários e emails que me enviaram ao longo destes dias. O vosso apoio deu-me sempre alento e coragem. Obrigado a todos!!
Este fim-de-semana foi passado a fazer o que mais aprecio - estar com o Senhor e com a minha família! A melhor recompensa de todas! Os próximos dias também lhes serão dedicados - principalmente a Deus, visto que esta 4ªfeira começamos uma nova Quaresma. E no meu coração há muita "tralha para arrumar" e muita "limpeza" a fazer antes disso...