Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!
Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!
Permanecemos um pouco mais nesta praia em Tagba, no sopé do Monte das Bem-Aventuranças, para ouvirmos e meditarmos noutro episódio que os Evangelhos nos contam e que também aconteceu aqui.
Jesus Ressuscitado tinha aparecido aos Apóstolos nesta praia, depois duma noite de pesca infrutífera. Estavam a perder o rumo, a viver uma autêntica "noite escura da alma" - como séculos mais tarde São João da Cruz nos explicaria tão bem. Parecia que Deus os tinha abandonado e toda a esperança tinha desvanecido ...
Jesus renova as suas forças e a sua fé oferecendo-lhes uma refeição, preparada com todo o Seu amor - tal como ainda hoje o deseja fazer, a cada um de nós, sempre que participamos na Santa Missa. Nutridos com este verdadeiro alimento - o corpo e sangue do próprio Deus - está na altura dos Apóstolos se porem a caminho; está na altura de partirem em missão; está na altura de responder com coragem à vocação a que o Senhor os chama ...
Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro:
«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?»
Pedro respondeu:
«Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.»
Jesus disse-lhe:
«Apascenta as minhas ovelhas.»
Jo 21,15
(versão da Bíblia dos Capuchinhos)
Simão, tu amas-Me?
Também a nós Jesus faz essa pergunta ... Marisa, tu amas-Me? Mais que qualquer outra pessoa? Acima de tudo?
Outras traduções da Bíblia (mais correctas a meu ver) dizem-nos que a resposta de Simão Pedro foi:
Sim, Senhor, Tu sabes que eu gosto muito de Ti ...
Tal como Pedro, também eu desejava poder dizer - Sim, Senhor, Tu sabes que eu Te amo ... mas, na verdade, ainda só sou capaz de responder - Sim, Senhor, Tu sabes que eu gosto muito de Ti ...
A praia junto da Mensa Christi e do local do Primado de Pedro
Ao ouvir esta passagem do Evangelho de São João, na Terra Santa, lembro-me imediatamente duma homilia que tinha ouvido alguns meses antes e dum pequeno (grande!) livro de C.S. Lewis, chamado "Os quatros amores".
O Sr. Padre tinha-nos explicado que, nos textos originais dos Evangelhos, escritos em grego, o verbo utilizado na primeira pergunta de Jesus a Pedro tinha sido a conjugação do verbo Agape.
Para quem não estiver familiarizado com a palavra, o amor Agape é o nome que os primeiros cristãos encontraram para nomear o infinito e imerecido amor de Deus por cada um de nós. O amor Agape é o amor mais inteiro, mais completo. É um amor absolutamente desinteressado de si próprio e livre - livre para amar e servir o outro. Aquilo que o amor Agape mais deseja - ou, melhor dizendo, a pulsão irresistível que sente, impossível de conter ou dominar - é o doar-se, totalmente, ao outro. O amor Agape é o amor que deseja dar a vida pelo outro, que dá (e dá-se) sem medida, que dá (e dá-se) sem condições. É um amor completamente desmedido e incondicional. E este é o amor que Deus tem por cada um de nós....
Pedro responde à pergunta de Jesus - Pedro, tu amas-Me - com um amor Agape? - conjugando um verbo diferente, um diferente tipo de amor - Filia.
O amor Filia é o nome do amor de amizade. É o amor que "gosta muito" do outro. É um amor em que se sente grande alegria e prazer e bem-estar ao estar junto do outro, ao estar com o outro. É, contudo, um amor que exige uma cerca correspondência e reciprocidade da parte do outro. No fundo, o amor Filia é, digamos assim, um nível mais baixo, mais inferior de amor, do que o amor Agape (assumindo que este seja o amor mais completo)
Nós sabemos - explicou-nos o Sr. Padre - que o diálogo entre Jesus e Pedro não foi na língua grega, mas sim aramaica. Contudo, São João, como é seu hábito, não deixou passar esta oportunidade para dar uma belíssima e profundíssima lição de catequese. São João faz questão de apontar a diferença entre o amor de Jesus e o amor de Pedro.
Jesus pergunta a Pedro - Pedro, tu amas-Me com todo o teu coração? Com um amor totalmente desinteressado, livre, desmedido, de pura auto-doação?
E Pedro responde, sendo absolutamente franco e honesto - tal como nós já conhecemos que S. Pedro era - respondendo que amava Jesus sim, mas ainda duma forma incompleta...
Praia em Tagba - Foto tirada por outro peregrino - obrigado pela partilha!
Alguém reparou que as rochas grandes desta praia pareciam que tinham o formato de corações? Oh, quão adequado!!
[Jesus] voltou a perguntar-lhe uma segunda vez:
«Simão, filho de João, tu amas-me?»
Ele respondeu:
«Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.»
Jesus disse-lhe:
«Apascenta as minhas ovelhas.»
Jo 21, 16
Pela segunda vez, Jesus pergunta a Pedro se este O ama, conjugando o verbo Agape.
Pela segunda vez, Pedro responde que sim mas empregando o verbo Filia. Pedro conhece-se - e bem! Ainda há uns meros dias atrás, Pedro tinha prometido a Jesus, à frente de todos os que quisessem ouvir, que O amava de todo o coração, que permaneceria e O seguiria para onde quer que fosse, custasse o que custasse ... para, após uma única noite de susto e medo, na noite em que Jesus foi preso e acusado, ser capaz de O negar - não uma, não duas, mas três vezes ...
Mas Pedro, agora, conhece-se e bem; a experiência da vida transformou-o e, por isso, já nem tenta responder a Jesus - quer publicamente, quer no íntimo do seu coração - com o mesmo grau de amor que Este demonstrou ter por si. As provas são evidentes. Pedro gostava muito, oh mesmo muito, de amar Jesus tal como Ele o ama a si. Mas ainda não consegue. Ainda ...
Reparem também que, ao responder a Jesus, Pedro não começa a sua resposta dizendo logo - Senhor, eu gosto muito de ti ... - mas sim - Senhor, Tu sabes que eu gosto muito de ti ...
Pedro ama Jesus com todo o amor que tem e consegue, com todo o amor que o seu finito e humano coração lhe permite. Mas aqui continuamos a observar outra transformação de Pedro - sempre tão constantes ao longo de todo o Novo Testamento como, assim o espero e desejo, as sejam na minha vida, na tua vida, na nossa vida...
Assim, Pedro diz: Tu, Senhor, conheces o meu coração. Conheces o quanto eu desejava amar-Te, mas não consigo - ainda. E a principal razão é que - Senhor, agora vejo e reconheço finalmente - todo o amor que existe, vem de Ti. Eu sou incapaz de saber apreciar este amor imenso - Agape - que Tu tens por mim. E eu sou absolutamente incapaz de amar assim, tal como Tu. Mas se Tu quiseres, Senhor, poderás transformar-me, uma vez mais. A Tua graça é suficiente. Porque Tu és a fonte de todo o amor! Porque todo o amor vem de Ti!
E [Jesus] perguntou-lhe, pela terceira vez:
«Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» (ou então - Simão, tu gostas muito de mim?)
Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: ‘Tu és deveras meu amigo?’ Mas respondeu-lhe:
«Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» (ou então - Senhor, Tu sabes tudo, Tu sabes que eu gosto muito de Ti)
E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.
Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.»
E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus.
Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»
Jo 21,17-23
Disse-lhe Jesus: Alimenta, apascenta, cuida das minhas ovelhas.
Toma o teu cajado. Sê o seu pastor aqui na terra, a partir deste momento. Sê o seu primeiro Papa ...
À terceira vez, Jesus faz a pergunta conjugando, desta vez, o verbo Filia....
Jesus aceita "descer" ao nível do amor - actual - de Pedro. O amor Agape faz continuamente isto - sempre que for necessário, baixa a fasquia para chegar ao outro, para estar ao mesmo nível do outro, para caminhar ao ritmo do outro. O amor Agape é assim tão grande que é capaz de fazer isto - e com toda a simplicidade e naturalidade que o caracteriza.
Jesus muda a pergunta, visto que Pedro aindanão é capaz de mudar a sua resposta. Jesus continua o Seu diálogo de amor com Pedro - e com cada um de nós - deixando de pedir um amor que Pedro aindanão é capaz de dar. Ainda...
Segue-Me. Acompanha-Me. Não tenhas medo. Vem comigo.
Não olhes para a fragilidade e finitude do teu coração e das tuas capacidades.
Vem, segue-Me, acompanha-Me.
Se aceitares, se tiveres coragem, tempos virão, Pedro (ou Marisa, Ana, Maria, João, António ...), onde então sim, serás capaz de amar, de amar-Me e, por conseguinte, aos irmãos - com um verdadeiro amor Agape.
Uma maratona nunca é fácil. Uma maratona requer um esforço contínuo, constante no tempo e na intensidade, requer vontade e determinação, requer confiança, requer esperança ...
Realizar uma preparação de cerca de 1 ano e meio para o exame mais importante da minha vida também não foi fácil. Aliás, foi uma autêntica maratona - e os últimos 6 meses foram particularmente difíceis e intensos.
É aqui que entram os amigos.
Eu perdi a maioria dos meus amigos quando entrei para a faculdade (como contei antes) e durante anos rezei e rezei para que Deus me trouxesse novos amigos, verdadeiros amigos - de acordo com a minha nova vida cristã. O Senhor, como sempre, ouviu as minhas preces. E quando dei por mim, novas e maravilhosas amizades foram florescendo, um pouco por todo o lado. Glória a Deus! Como Deus é bom!
Este Verão foi difícil e extenuante, sim. Mas também serviu para me aperceber da bênção que é ter amigos que te enviam mensagens de apoio pela internet, pelo telemóvel ou até por carta.
Serviu para me aperceber da bênção que é ter amigos com quem posso rir e dar gargalhadas, mesmo nas situações mais difíceis.
Serviu para me aperceber da bênção que são os nossos vizinhos, que te deixam todas as semanas uma flor nova no portão da nossa casa, apenas para te alegrar.
Serviu para me aperceber da bênção que é ter uma amiga com quem pude enviar e receber passagens bíblicas de apoio e esperança, quase diariamente durante meses (mesmo ela não sendo católica)!
Serviu para me aperceber da bênção que é alguém alegremente se oferecer para te substituir numa tarefa importante, quando a tua vida dá voltas inesperadas, como foi a morte da minha avó.
E serviu principalmente para me aperceber da enorme bênção que é a minha família, com todos os seus elementos, que Deus especialmente escolheu para mim...
Obrigado Senhor, por tantas bênçãos!
Quando, no dia do exame, quinta-feira dia 16 de Novembro de 2017, eu liguei o telemóvel para ler as leituras da missa diária ao pequeno-almoço e me deparei com o seguinte:
Quinta-feira da 32ª semana do Tempo Comum
Dia de Santa Margarida, rainha da Escócia, +1093 (que eu tinha "conhecido" apenas semanas antes)
e dia de S. José Moscati, médico, +1927 (médico!!!!)
1ª Leitura
"Na Sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, multiforme, subtil, veloz, perspicaz, sem mancha; um espírito lúcido, inalterável, amigo do bem; penetrante, irreprimível, amigo dos homens; firme, seguro, sereno; tudo pode, tudo abrange e tudo penetra. Ela é o sopro do poder de Deus."
Hoje quero contar-vos uma história... Uma história que me é difícil de contar, pela intimidade das emoções que descrevo, mas que ainda assim vos conto, na esperança de ajudar alguém que esteja numa situação parecida.
No Verão entre os meus 17 e 18 anos, ou seja, entre a saída da escola secundária e a entrada na faculdade de medicina, eu decidi tirar a carta de condução. E porquê?
Ora, porque os meus avós paternos queriam oferecer-ma como prenda dos meus 18 anos e porque, principalmente, eu queria ser a primeira pessoa do nosso círculo de amigos a tirar a carta... Esta era a principal razão - eu queria, como sempre tinha acontecido até essa altura, ser a primeira.
Correu tudo muito bem e eu tirei a carta em 4 meses, passando tanto na prova de código como na de condução à primeira, sem problemas nenhuns...
Contudo, pouco tempo depois, ía eu um dia a conduzir com o meu pai ao lado, quando tive um (quase) acidente ... bastante estúpido e embaraçoso.
Eu parei numa passadeira, numa rua bastante inclinada, e depois ... simplesmente não consegui subir com o carro. Deixei o carro ir a baixo pelo menos 5 vezes. E de cada vez que tentava voltar a ligar o carro e arrancar, fazia um barulho alto e deixava-o cair para trás, mais e mais, cada vez mais para trás, quase batendo no carro que seguia atrás. Os outros carros já apitavam e gritavam. As pessoas que estavam no café ao lado vieram cá para fora, para ver e comentar. Eu tremia por todo o lado e chorava. E o meu pai gritava comigo, talvez pela 3ª vez em toda a minha vida, que eu estava quase a bater ...
Não me lembro de como consegui eventualmente subir a rua. Só me lembro de pisar a fundo o acelerador e do carro fazer novamente um barulho muitíssimo alto .... mas lá subi.
Nesse dia, jurei que nunca mais voltava a pegar no carro. Nunca, nunca mais!
Durante os 5 anos seguintes, ganhei um medo crescente de conduzir e de andar de carro. Fazia de tudo para o evitar. Tive pesadelos frequentes comigo a conduzir e a ter vários acidentes... travões a falharem, pessoas a morrerem ... Nunca mais consegui estar dentro dum carro e subir uma rua inclinada, mesmo não sendo eu a conduzir, sem começar a suar e a tremer, fechando os olhos com força e rezando para que o carro não caia para trás, por favor, que não caia para trás, por favor ....
Dizer que eu tinha medo de conduzir era um verdadeiro eufemismo! Eu tinha um autêntico pavor!!
A maior parte das mulheres na minha família têm carta de condução mas não conduzem. A minha mãe conduz e é uma excepção, apesar de ter estado alguns anos sem conduzir antes de eu ter nascido. A minha situação era portanto perfeitamente "normal" e aceitável no seio da minha família.... ainda assim, eu sentia uma enorme vergonha de não conseguir conduzir. Principalmente, quando ao longo destes anos fui vendo os meus colegas a tirarem também a carta e a conduzir até à faculdade ... se alguém me perguntasse se eu tinha carta, eu mentia e dizia que não, só para não ter que dar satisfações ... e a vergonha da situação aumentava a cada dia.
Acho que já o disse várias vezes aqui no blog, mas eu entrei para Medicina para um dia vir a ser médica de família. Esse sempre foi o meu maior sonho, ser médica de família, e até hoje, estando prestes a terminar a faculdade, nunca encontrei outra especialidade que me fascinasse e interessasse mais ...
Ora, penso que conseguirão imaginar como eu me senti quando, um dia, descobri que para se ser médica de família é necessário ter carta de condução e conduzir ... Faz parte das funções duma médica de família visitar os doentes a casa, quando estes não se podem deslocar ao centro de saúde (aquilo a que chamamos fazer domicílios).
Além disso, estava a tornar-se cada vez mais difícil encontrar transportes públicos para chegar aos diversos hospitais de Lisboa onde tinha aulas ....
E agora, o que é que eu faço?
Deus, como querido e atencioso Pai, enviou-me dois autênticos anjos para se tornarem meus amigos na dura e difícil vida na faculdade de medicina. Esses dois anjos, a quem eu estarei eternamente agradecida, transformaram aos poucos a minha vida, em diversos aspectos. Um deles, foi em relação ao meu medo de conduzir.
Durante o último ano, estes dois amigos (curiosamente, um casal de namorados católico) foram falando comigo acerca deste medo e incentivaram-me progressivamente a voltar a pegar no carro e conduzir. Todos os dias me diziam uma nova razão para conduzir: visitar os meus (futuros) doentes a casa; ir à igreja e à missa quando me apetecesse, não ter que estar sempre a pedir favores para me levarem aqui ou além, transportar crianças... enfim, servir o próximo.
Assim, durante o último ano rezei quase diariamente para que Deus me ajudasse a voltar a conseguir conduzir e a superar este medo que me paralisava e me impedia de ajudar aqueles que precisavam de mim ...
Quando soube que iria (como realmente vou) passar o próximo ano no Hospital de S.Bernardo em Setúbal, achei que tinha chegado a hora. Estava na altura de vencer os meus (vários) medos, e voltar a conduzir seria o primeiro. Estava na altura de crescer.
Assim, este verão decidi tirar algumas aulas numa escola de condução... e então consegui! Voltei a conduzir!!
Há dias em que me esqueço como era a minha vida antes de me (re)converter ao Catolicismo.... oh tão, tão diferente da vida que hoje tenho. Da vida que o Senhor me deu.
Só quando comecei a tentar vencer este medo de conduzir e procurei o porquê das razões que me tinham levado a desistir é que me dei conta da enorme diferença que existia também neste aspecto da minha vida. Antes, eu queria conduzir para ser a primeira, para ser importante, para ser admirada ... por orgulho!
Agora, imensamente ajudada por Deus, quero conduzir para poder servir o próximo. Oh, só o Senhor para provocar uma mudança tão grande neste meu coração, orgulhoso e egoísta ...
Não foi nada fácil voltar a conduzir, claro ... foi uma autêntica batalha ... mas Deus escolheu um instrutor com a voz mais baixa e calma que eu alguma vez ouvi, e com a maior paciência do mundo, que me ensinou a ter confiança em mim mesma. Deus ofereceu-me inúmeras oportunidades, durante o verão, para conduzir o nosso carro, inicialmente com a mãe e depois com o pai.
Neste momento, já conduzi várias horas sozinha, de dia e de noite, sem trânsito e com trânsito. Já atravessei a Ponte 25 de Abril e passei por Lisboa. No último fim-de-semana, o Senhor deu-me a oportunidade de ir a conduzir até ao retiro das Famílias de Caná, a 250km daqui. E daqui por uns dias, passarei a ir de carro até ao Hospital de Setúbal, sozinha, todos os dias.
Ainda faço asneiras, claro. Continuo a ter algum receio de subidas inclinadas. Há dias em que ainda deixo o carro ir a baixo. Acontece, pronto. Mas, com calma, consigo.
Não há problema se falhar à primeira. Tenho sempre uma nova oportunidade .... a misericórdia infinita de Deus assim nos concede.