Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!
Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!
«E vós perguntais: 'Porquê?' É porque o Senhor Se constituiu testemunha entre ti e a esposa da tua juventude, aquela que tu atraiçoaste, embora ela fosse a tua companheira e aquela com quem fizeste aliança. Porventura não fez Ele um só ser que é carne com um sopro de vida? E este ser único que procura, afinal? Uma posteridade dada por Deus. Por conseguinte, tende cuidado convosco, e que ninguém atraiçoe a mulher da sua juventude. Porque Eu odeio o divórcio - diz o Senhor, o Deus de Israel - e que alguém cubra de injustiças as suas vestes - diz o Senhor do Universo. Portanto, tende cuidado convosco e não cometais essa traição.» (Ml 2, 14-16)
Malaquias, cujo nome quer dizer “meu mensageiro”, é o último dos profetas menores, e aquele cujo livro fecha o Antigo Testamento. Terá profetizado cerca de 20 anos depois da reconstrução do Templo de Jerusalém, durante uma nova crise religiosa, moral e económico para o povo judeu.
Porquê esta veemência do Senhor em recusar o divórcio? Porque, pelo Matrimónio cristão, o homem e a mulher tornam-se imagem da Santíssima Trindade, uma comunhão inseparável de pessoas que se amam. O homem e a mulher unidos pelo Matrimónio tornam-se um sacramento, ou seja, um sinal visível da união invisível de Cristo pela Igreja. Tornam-se assim um ícone do amor de Deus por cada um de nós.
E como é o amor de Deus por nós? Será que Deus se divorcia de nós? Não. Deus é fiel, mesmo na nossa infidelidade- Deus ama-nos, mesmo quando não O amamos. Deus entrega-se por nós - até ao fim.
“Porque assim diz o Senhor do Universo - Ele que me enviou com autoridade - acerca das nações que vos despojaram: «Quem vos toca, toca a menina dos Meus olhos.» Eis que Eu levanto a Minha mão contra elas para que sejam a presa de seus escravos. E então vós sabereis que o Senhor do Universo me enviou. Rejubila e alegra-te, filha de Sião, porque eis que Eu venho para morar no meio de ti - oráculo do Senhor. Naqueles dias, muitas nações se unirão ao Senhor e serão o Meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor do Universo me enviou a ti.” (Zc 2, 12-15)
Zacarias terá sido um dos sacerdotes regressados do Exílio da Babilónia, tal como referido por Neemias, e contemporâneo do profeta Ageu. Juntamente com este, foi um dos que mais impulsionou as autoridades civis e religiosas daquela época a reconstruirem o Templo de Jerusalém, após o regresso do Exílio.
Segundo Zacarias, Jerusalém é a menina dos olhos do Senhor - assim como cada um de nós o é também. A nossa vida é preciosa para Deus, tão preciosa que, para nos salvar, Ele próprio vem viver no meio de nós, fazendo-Se homem, semelhante a nós - excepto no pecado. Através das palavras do profeta Zacarias, o Senhor convoca-nos à alegria e a exultarmos pela Sua presença nos nossos corações …
A palavra do Senhor foi dirigida por meio do profeta Ageu, nestes termos:
«Este povo diz: 'Não chegou ainda o momento de reedificar o templo do Senhor.'»
«É então tempo para vós habitardes em casas confortáveis,
enquanto esta casa está em ruínas?»
Eis, pois, o que declara o Senhor do Universo:
«Reflecti, no vosso coração, sobre o caminho que tomastes.» (Ag 1,2-4)
Pouco se sabe acerca do profeta Ageu, cujo nome significa “minha festa” e que terá tido um curtíssimo ministério profético, de apenas 4 meses, durante o reinado do rei Dário. Com este profeta começará o último período profético, após o exílio da Babilónia.
Reconstruir o templo era a prioridade, restaurar o templo significava fazer renascer a verdadeira piedade e era a condição necessária para que o Senhor viesse e inaugurasse o Seu reino.
Assim, reconstrução do templo seria um renovar da esperança na vinda do Senhor, um sinal visível da presença de Deus – tal como hoje o são para nós as nossas igrejas – recordando a todo o povo o quanto Deus está, realmente, no meio de nós …
talvez assim acheis abrigo no dia da cólera do Senhor.” (Sf 2,3)
O profeta Sofonias terá também profetizado em Judá, o reino do Sul, durante o reinado do rei Josias e, tal como outros profetas, vai denunciar a idolatria, o sincretismo religioso, a violência dos poderosos sobre os mais pobres, injustiças e o abuso de autoridade daquela época. Curiosamente, apesar desta corajosa denúncia pública, o nome Sofonias significa "o Senhor o escondeu" ou "o Senhor escondeu-Se".
Sofonias irá tentar defender, a todo o custo, os “anawim” de Deus - os oprimidos, os humildes e simples (não só materialmente, mas também espiritualmente porque se reconhecem “mendigos” de Deus). Aliás, pobres, no contexto bíblico, são de maneira especial aqueles que se submetem à vontade de Deus – à semelhança de Jesus, que foi e Se fez pobre, humilde, oprimido e obediente ao Pai até à morte de Cruz …
mas o justo viverá pela sua fidelidade.»" (Hab 2,2-4)
Pouco se sabe acerca do profeta Habacuc. Provavelmente terá profetizado em Judá, no reino do Sul, ao mesmo tempo que o profeta Jeremias no reino do Norte, por altura da primeira grande deportação do povo israelita para a Babilónia.
O grande tema do livro de Habacuc é o da Justiça Divina. Deus é o Senhor da História - lembra-nos o profeta repetidamente - e esta soberania de Deus só se compreende pela fé …
O livro do profeta Naum, cujo nome significa “Consolado por Javé” ou o “Consolador”, vai tentar responder a uma pergunta que perturbava o coração daquele povo e, provavelmente, o de todos nós: Será que Deus tolera o mal? Será que não castiga aqueles que fazem o mal, que oprimem os mais fracos e derramam o sangue dos inocentes?
A resposta do Profeta Naum é clara: Não. Deus nāo pode permitir que o mal seja vencedor, ainda que por vezes nos possa parecer o contrário. Não compreendemos os desígnios nem os tempos de Deus. Ele é que é o Senhor da História, e mais tarde ou mais cedo, a Sua justiça manifestar-se-á …
“Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre as famílias de Judá,
é de ti que me há-de sair
Aquele que governará em Israel.
Por isso, Deus abandonará o Seu povo
até ao tempo em que der à luz
aquela que há-de dar à luz” (Mq 5, 1a.2a)
Deus não tem os nossos pensamentos, não tem a nossa lógica. Ao longo de todo o livro do profeta Miqueias, um camponês pobre natural duma aldeia de Judá, o reino do Sul, percebemos que o Senhor escolhe pessoas humildes e lugares simples, para manifestar o Seu poder e a Sua glória. Nós provavelmente escolheríamos uma cidade rica, majestosa e poderosa para que Jesus nascesse lá, mas o Pai escolheu Belém, a “casa do Pão”, uma pequena aldeia da Judeia, quase esquecida, para se tornar o berço do nosso Salvador …
“A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai, nestes termos: «Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e anuncia-lhe que a sua maldade subiu até à Minha presença.» “ (Jn 1,1-2)
Naquela altura, o orgulho e a vaidade tinham tomado conta do povo israelita, por se saber o Povo Eleito, protegido e acarinhado por Deus. Além disto, acreditavam que a salvação lhes estava reservada e segura e achavam incorrectamente que os estrangeiros e os pagãos eram odiados por Deus.
Deus inspirou um profeta, Jonas, muito habilidoso e misterioso, para convencer o Seu povo de que Ele amava todos os Homens e que queria que todos se convertessem e salvassem …