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Uma Jovem Católica

Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!

Uma Jovem Católica

Sou uma jovem esposa e mãe católica portuguesa. Neste blog partilho a minha caminhada em busca da santidade e o meu encontro com o amor misericordioso do Senhor. Espero que ele vos possa ajudar a encontrar a alegria do Evangelho!

Youtube - Catequeses do Papa Francisco sobre a Velhice (2022) - Catequese 1 a 5

 

Catequese 1) A graça do tempo e a aliança das idades da vida

 

A sabedoria do longo caminho que acompanha a velhice à sua despedida deve ser vivida como uma oferta de sentido para a vida, não consumida como a inércia da sua sobrevivência. Se a velhice não for restituída à dignidade de uma vida humanamente digna, está destinada a fechar-se num desânimo que rouba a todos o amor. Este desafio de humanidade e de civilização requer o nosso empenho e a ajuda de Deus. Peçamo-lo ao Espírito Santo. Com estas catequeses sobre a velhice, gostaria de encorajar todos a investirem os seus pensamentos e afetos nos dons que ela tem em si e proporciona às outras idades da vida. A velhice é um presente para todas as idades da vida. É um dom de maturidade, de sabedoria. A Palavra de Deus ajudar-nos-á a discernir o sentido e o valor da velhice; que o Espírito Santo nos conceda também os sonhos e as visões de que necessitamos.

 

 

Catequese 2) A longevidade: símbolo e oportunidade

 

Na narração bíblica das genealogias dos progenitores, impressiona-nos imediatamente a sua enorme longevidade: fala-se de séculos! Quando começa nela a velhice? Perguntamo-nos. E o que significa o facto que estes pais antigos vivem tanto tempo depois de terem gerado os filhos? Pais e filhos vivem juntos, durante séculos! Esta cadência secular do tempo, narrada em estilo ritual, confere à relação entre longevidade e genealogia um profundo significado simbólico forte, muito forte. É como se a transmissão da vida humana, tão nova no universo criado, exigisse uma iniciação lenta e prolongada. ...

 

 

Catequese 3) Ancianidade, recurso para a juventude despreocupada

 

A narração bíblica – com a linguagem simbólica da época em que foi escrita – diz-nos algo surpreendente: Deus estava tão amargurado por causa da maldade generalizada dos homens, a qual se tinha tornado um estilo normal de vida, que pensou que tivesse cometido um erro ao criá-los e decidiu eliminá-los. Uma solução radical. Poderia até ter uma paradoxal aparência de misericórdia. Mais nenhum humano, mais nenhuma história, nem julgamento, nem condenação. E muitas vítimas predestinadas da corrupção, da violência e da injustiça seriam poupadas para sempre. Não acontece por vezes também a nós – esmagados por um sentimento de impotência contra o mal ou desmoralizados pelos “profetas de desventura” – pensar que era melhor não ter nascido? ....

 

 

Catequese 4) A despedida e a herança: memória e testemunho

 

Quando Moisés pronuncia a sua profissão de fé, está no limiar da terra prometida, e também da sua despedida da vida. Tinha cento e vinte anos, lê-se na narração, «mas a sua vista nunca enfraqueceu» (Dt 34, 7). A capacidade de ver, de ver realmente, de ver até simbolicamente, como os idosos, que sabem ver as coisas, o significado mais profundo das coisas. A vitalidade do seu olhar é um dom precioso: permite-lhe transmitir a herança da sua longa experiência de vida e de fé, com a necessária lucidez. Moisés vê a história e transmite-a; os idosos veem a história e transmitem-na. Uma velhice à qual é concedida esta lucidez é um dom precioso para a geração que há de vir....

 

 

Catequese 5) A fidelidade à visita de Deus para as próximas gerações

 

Da narração de Simeão e Ana, mas também de outras histórias bíblicas da velhice sensível ao Espírito, vem uma indicação oculta que merece ser trazida à tona. Em que consiste concretamente a revelação que estimula a sensibilidade de Simeão e Ana? Consiste em reconhecer numa criança, que eles não geraram e que veem pela primeira vez, o sinal certo da visita de Deus. Eles aceitam que não são protagonistas, mas apenas testemunhas. E quando um indivíduo aceita não ser protagonista, mas se compromete como testemunha, tudo bem: aquele homem, aquela mulher, amadurece bem. Mas se tiver sempre vontade de ser protagonista, nunca amadurecerá neste caminho rumo à plenitude da velhice....

 

 

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